sexta-feira, 17 de julho de 2009

Missões no Continente

Três coisas tornaram-se então necessárias. A primeira era informar os russos da mudança de perspectivas na frente ocidental. Uma prova de que os russos consideravam drásticas esta mudança de planos, é que Churchill considerou conveniente explicá-la pessoalmente a Stalin e conseguir dele a relutante aquiescência. A segunda era fixar o máximo de forças alemães na defesa da costa do canal da Mancha - tarefa para a qual o ataque a Dieppe representou importantíssima contribuição. A terceira era coordenar as operações no Egito com o projetado desembarque. Aqui também Churchill interveio diretamente a fim de incentivar os planos para um golpe decisivo contra Rommel, o que era uma parte essencial do novo plano. Foi como resultado das combinações para a próxima ofensiva no Egito que a data do desembarque na África foi combinada para fins de agosto, e não há maior reconhecimento da eficácia do plano britânico do que a forma por que foi realizada a invasão da África do Norte no momento mais favorável e como resultado da meticulosa execução do plano da ofensiva desde EI Alamein. As forças de Rommel haviam sido fixadas na defensiva, esmagadas num ataque frontal a suas posições fixas, e lançadas à fuga quando foi desferido o golpe, tudo isso de acordo com o horário estabelecido havia meses.

0 comentários:

Postar um comentário