sábado, 25 de julho de 2009

A Invasão

A invasão constituiu, também, em si mesma, uma demonstração tanto do poderio como das limitações dos aliados. Por um lado foi uma prova encorajadora da força crescente que lhes permitiu tomar a iniciativa e empreender uma operação defensiva contra o inimigo. Mas era uma operação com forças limitadas e num teatro secundário, onde, ao menos nas fases iniciais, se esperava apenas uma resistência de pouca monta. Era mesmo de duvidar que, ao invadir a África do Norte Francesa, encontrassem forças do Eixo. Por mais valioso que fosse esse teatro de guerra, a operação constituía, quando muito, um movimento preliminar. Significava a ocupação de um ponto estratégico de onde seriam lançadas outras operações. Em si mesmo não obrigava o Eixo a engajar-se numa operação decisiva, nem enfraquecia seriamente a potência militar da Alemanha e da Itália. Indiretamente podia ter este efeito obrigando o Eixo a dispersar suas forças por uma frente defensiva maior; mas permanecia o fato de que a operação constituía substituto menor do ataque à fortaleza européia, que era a única operação capaz de levar à vitória final, mas que os aliados ainda não estavam em condições de tentar.

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